E de repente entra no ar o olhar brilho...
Qual não chega a moça que não cumprimenta ninguém. E olha e seduz. Não com o olhar. É com seu não estar. Sua não presencial figura voadora.
Chega o cara: um isolamento no universo feminino. Tranqüilo como um sinal de música e pega o violão e toca.
_ Não falei? Sinal de música! Chama a atenção.
E somem aqueles que não fazem nada. Parece um ir e vir de gente perdida no botequim. Talvez seja porque todos se conhecem e acreditam que não irão encontrar papos diferentes por ali. Sei lá...
_ Vamos aplaudir pessoal! Vamos rir! Uaaaaaaaaaaaaaaaaaaaauuuuuu! Risos e aplausos. Qual como diria, não tem o quê!
Encontro várias faces que apresentam sentimentos diversos. Sentimentos que não transparecem no olhar. Afinal, estamos na Brilholândia. E aqui tudo fica escondido. Alguns (os brilho-intelectuais) poderiam dizer que o subjetivo acontece com freqüência na Brilholândia. Quem vai saber _ Afinal, a subjetividade faz parte da construção do humano. Não fosse por ela seriamos todos completamente literais e previsíveis. Desculpem, estou divagando. Vamos aos fatos.
Uma bela noite de quarta-feira – um belo feio olhar – novamente divagando... Voltemos a tal crônica. Crônica!!!??? Bem, tento né...
Cheguei ao “Botequim Atelier”. Cumprimentei meu querido anjo _ Hei gente! Tenho um anjo! E iniciei com café. Então... E a (H)estória começa a mudar... É que na cabeça do bebedor – à altura desta escrita eu já havia abandonado o café e caído na cerveja – achamos que todos os fatos se encontram. E se encontram no momento que conseguimos a seqüência da coisa – o que não é meu caso, claro.
Saí com vontade de ir ao bar e ver minha amiga e olhar os outros “migos” que encontramos sempre. Desculpem! Neste momento estou vendo a de cabelo desgrenhado que tive vontade de comer (nossa!!! Que coisa horrível de dizer). Decididamente preciso dar um tempo da Brilholândia. Tô falando igualzinho a elazinhas... (rs)... Nada Contra...
Bem, preciso escrever esta crônica do Botequim, senão o patrão (eu mesma) brigará comigo.
Uma loira. Outra ruiva!? Sei lá. Mas a loira contou uma história.
Antes falou daquela que vocês não sabem e nem vão saber. Afinal, ela não quer saber que saibam, que pena!
Eis que vem a história do motel: a loira fala de um conto de Cinderela que viveu. A versão erótica é claro. E ela conta... Bem, não entremos em detalhes. Vocês que freqüentam motel saberão ler nas entrelinhas, né? As histórias de motel são sempre as mesmas: homens brocham sempre quando as mulheres resolvem dar no couro (isto inclui aquelas posições que não falamos que fazemos).
E me perguntam quando minha escamoteada (subterfúgio?) crônica ficará pronta. Querem ler. Eu disfarço e falo _ Bem, vão sair do motel...Alguém pergunta: e o motel _ Já disse, vamos sair do motel... Ops! (rs). Trocadilhos. Respondo: _ Estas mesmas histórias cansam. Homens, Bah!
E agora escrevei parte deste tão pretenso episódio. Preciso, como vocês devem saber, de alguns momentos de falas quebradas que estão presentes nos papos de botequim. Não vou me estender aos vários períodos intercalados: conversas sérias e papos incongruentes vivenciados. Será divagar novamente. Vou tentar considerar o que foi dito como mais uma história de botequim. Histórias que não têm fim. Talvez não seja possível construir as entrelinhas do contado. Ah! Antes que eu esqueça. E ao final das contas do bar, aparece o “macho” com aqueles trejeitos de caminhoneiros tipo: _ Hei! Num posso “encostar” em você porque sou tão macho quanto. Caramba! Igual a esta expressão, só o que presenciei. É mesozóico!
Considero a mulher bomba, castanha, que se diz a “maravilha”. No final, é só mais uma tentando se afirmar no que não existe entre mulheres. Vai fazer o quê. Isto ainda acontece. Será que é o código do pulso? Vocês sabem, aquele que segura com o dedo que está preso à mão e preso ao pulso e preso à uma idéia... (as brilho-machos de plantão). Não sei qual o nome da mulher “maravilha” ou “biônica”, mas não importa. A idéia ou a pretensão dela é o que me chama a atenção. Amanhã eu penso sobre isto. Quem sabe não será mais um episódio de Brincando na Brilholândia.
domingo, 7 de dezembro de 2008
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